terça-feira, 13 de agosto de 2013

Cada Passo dessa Vida.

1º :Nascimento:"Sozinha! "
O que era duas, virou uma só. Não entendi. Me senti sozinha de novo.
"Que besteira, tenho o seio que alimenta, o colo que me acalenta!!! " Que bom!"
"e agora?"
"Cadê o colo? E o seio ? Cadê o olhar de aprovação, de orgulho? E o instinto materno e o paterno?A primeira privação, que frustração!
"Quero ser amada, quero ser querida" "Mas quem sou eu? "Como poderei sempre agradar?" 
2º; O  encanto se quebra e o que era"tão engraçadinha e tão bonitinha" se torna tão chatinha..."quero, quero, quero..." Desejo enorme, imensurável, insaciável. Máquina de querer. "quem sou eu?" Também quero saciar, "a quem vou satisfazer?". E a pergunta que não quer calar: "quem sou eu?" 
3º: E aparece aquela que finge ser. A ilusão dos sentidos. Dos prazeres fugazes, vazios sem sentido. 
Excessos, sonhos sonhados, acordados. "Quem é aquela que faço um esforço enorme para parecer?" "Como fazer para fugir da tentação do caminho mais rápido, mais fácil , e ao mesmo tempo, aquele que nos leva para os lugares sombrios de nossa alma ? "Quantas coisas deixadas para depois, e quantas que não tivemos coragem de descobrir se podíamos fazer aquilo que queríamos" Não fazer aquilo que não devíamos fazer, e ainda assim o fizemos. "Oh meu Deus, o que fizemos!?". "O que posso fazer para expiar minhas culpas?
4º Agora não sou só eu. O ciclo da vida se renova. "E agora, que os outros dependem de mim?' Posso ser a luz que ilumina, ou a nuvem que encobre. Temos que dar sentido a nossas ações, "Nossa que difícil !" Dominar as emoções, e não por elas ser dominada. Deixar uma lembrança, um legado, e não um mal exemplo a ser copiado. "Como abrir mão do caminho mais largo, e fazer aquilo que tem de ser feito?"
5º Hora de diminuir a expectativa, dar sentido àquilo que posso fazer, descobrir que é tão mais fácil ser simples. Sem medo de ser simples. Simplesmente assim...
(continua)




Ainda, e mais do que nunca, sobre nós.

O que mais precisamos? Como perdemos uma tempo incalculável procurando lá fora, o que estava o tempo todo, lá dentro, em nós mesmos... 
Perdi um tempo irrecuperável, congelada, com medo da não aprovação, preocupada com o que os outros iam pensar, com medo de não agradar, e esquecida de agradar a mim mesma. Esqueci de dar importância a o que tinha importância, confusa e me sentindo sozinha.Que besteira. 
"Cadê o colo? E o seio que alimenta? Cadê o olhar de aprovação, de orgulho? E o instinto materno e o paterno?A primeira privação, que frustração!
"Quero ser amada, quero ser querida" "Mas quem sou eu? "Como poderei sempre agradar?" 
É assim que acontece com a passagem da primeira infância. O  encanto se quebra e o que era"tão engraçadinha e tão bonitinha" se torna tão chatinha...Que aporrinhação! Os encantos tornam-se tolices e agora apenas somos os netinhos, ou as netinhas queridos e queridas de pais já um tanto saturados das provações do encargo de serem o "T udo" para esses "sugadores" de atenção. Aí vem a adolescência. Ah, a descoberta do um "outro", a outra metade,  e aí vem o medo. Medo, medo da vida , medo de não ser o que os outros gostariam que eu fosse, de não ser o que eu gostaria de ser.   
Descobrimos um "vazio" que passamos a procurar preencher, primeiro com a atenção das pessoas amadas, e quando não o conseguimos, passamos a tentar preencher com as coisas que podemos comprar. (continua...)

ESCREVER


Vou escrever, escrever muito, muitas vezes. É dessa matéria que sou feita. De palavras. De poucas palavras faladas e muitas escritas. Minha vocação, meu sonho, meu desejo.
A quem vou oferecer? A vocês meus filho, depois a mim mesma. Ser leitora dos meus próprios textos. Aos outros? Sim, que bom seria se aos outros puder agradar. Sou aquela que serve, e que é servida. Ser vida. É isso que a vida é? Que tal ser o banquete? Já pensaram nisso?
Tudo que eu sou, que eu sei que sou, e todo que eu ainda não sei. Eu botarei entre essas linhas, nesses quadrantes de listras. Poetisa, enebriante, enervante. Tudo que eu quis, sempre quis; tudo que eu fiz e tudo que não fiz, e o que fizeram de mim.  O que senti, tudo que sonhei, quem não soube que desejei, que vivi, que desfaleci. Chorei e ri, desaprendi e reaprendi que de mim eu tenho tudo que eu preciso. E te darei, e ganharei.Vontades, verdades. Poderei desaguar aqui, até que enfim! Agora, o começo...

segunda-feira, 12 de agosto de 2013

Olá

Oi meu nome é Anna Karina estou iniciando este blog que tenho certeza que irão gostar.Esse é um blog sobre crônicas e contos criados por mim.Então se quiserem ver minhas postagens é só seguir meu blog.