terça-feira, 13 de agosto de 2013

Ainda, e mais do que nunca, sobre nós.

O que mais precisamos? Como perdemos uma tempo incalculável procurando lá fora, o que estava o tempo todo, lá dentro, em nós mesmos... 
Perdi um tempo irrecuperável, congelada, com medo da não aprovação, preocupada com o que os outros iam pensar, com medo de não agradar, e esquecida de agradar a mim mesma. Esqueci de dar importância a o que tinha importância, confusa e me sentindo sozinha.Que besteira. 
"Cadê o colo? E o seio que alimenta? Cadê o olhar de aprovação, de orgulho? E o instinto materno e o paterno?A primeira privação, que frustração!
"Quero ser amada, quero ser querida" "Mas quem sou eu? "Como poderei sempre agradar?" 
É assim que acontece com a passagem da primeira infância. O  encanto se quebra e o que era"tão engraçadinha e tão bonitinha" se torna tão chatinha...Que aporrinhação! Os encantos tornam-se tolices e agora apenas somos os netinhos, ou as netinhas queridos e queridas de pais já um tanto saturados das provações do encargo de serem o "T udo" para esses "sugadores" de atenção. Aí vem a adolescência. Ah, a descoberta do um "outro", a outra metade,  e aí vem o medo. Medo, medo da vida , medo de não ser o que os outros gostariam que eu fosse, de não ser o que eu gostaria de ser.   
Descobrimos um "vazio" que passamos a procurar preencher, primeiro com a atenção das pessoas amadas, e quando não o conseguimos, passamos a tentar preencher com as coisas que podemos comprar. (continua...)

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