terça-feira, 13 de agosto de 2013
ESCREVER
Vou escrever, escrever muito, muitas vezes. É dessa matéria que sou feita. De palavras. De poucas palavras faladas e muitas escritas. Minha vocação, meu sonho, meu desejo.
A quem vou oferecer? A vocês meus filho, depois a mim mesma. Ser leitora dos meus próprios textos. Aos outros? Sim, que bom seria se aos outros puder agradar. Sou aquela que serve, e que é servida. Ser vida. É isso que a vida é? Que tal ser o banquete? Já pensaram nisso?
Tudo que eu sou, que eu sei que sou, e todo que eu ainda não sei. Eu botarei entre essas linhas, nesses quadrantes de listras. Poetisa, enebriante, enervante. Tudo que eu quis, sempre quis; tudo que eu fiz e tudo que não fiz, e o que fizeram de mim. O que senti, tudo que sonhei, quem não soube que desejei, que vivi, que desfaleci. Chorei e ri, desaprendi e reaprendi que de mim eu tenho tudo que eu preciso. E te darei, e ganharei.Vontades, verdades. Poderei desaguar aqui, até que enfim! Agora, o começo...
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"Sou aquela que serve, e que é servida. Ser vida. É isso que a vida é? Que tal ser o banquete? Já pensaram nisso?"
ResponderExcluirNão.. primeira vez! Sua vida parece ter mão dupla, sempre. E nesse trecho, parece ter três destinos: servir, ser servida por alguém e ser servida a alguém. Interessantíssimo, querida!